Influenza

O influenza é um vírus causador da gripe. Esse vírus basicamente possui os tipos a, b e c. Esses vírus são altamente transmissíveis e podem sofrer mutações, no entanto, as epidemias e pandemias estão mais associadas ao vírus do tipo a. O tipo c não possui nenhuma importância clínica e epidemiológica.

Atualmente circulam no brasil são os vírus do influenza a/h1n1 (conhecida como gripe suína), a/h3n2 e influenza b.

Causas

Sua transmissão é igual a transmissão dos vírus da gripe e do coronavírus, ocorrendo através de secreções respiratórias, como gotículas de saliva, após a pessoa contaminada tossir, espirrar ou até falar.

​A gripe h3n2, como a h1n1 e qualquer outra gripe, pode afetar pessoas de todas as idades. Porém alguns indivíduos têm maior chance de desenvolver formas graves da doença:​

  • idosos
  • crianças
  • gestantes e mulheres que acabaram de dar à luz
  • portadores de doenças crônica e imunocomprometidos
  • pessoas com obesidade.

​Permanecer em locais fechados e com um aglomerado de pessoas, levar as mãos à boca ou ao nariz sem lavá-las antes e permanecer em contato próximo com uma pessoa doente são os principais fatores que podem aumentar os riscos de uma pessoa vir a desenvolver gripe h3n2.

​Sintomas de gripe (h3n2 e h1n1)

Seus sintomas geralmente aparecem de forma repentina. Entre o segundo e o quarto dia, os sintomas do corpo tendem a diminuir enquanto os sintomas respiratórios aumentam, mas os sintomas são bem parecidos com os da gripe comum:​

  • febre alta, em geral acima de 38ºc
  • tosse seca
  • dor de garganta
  • falta de ar
  • dores musculares
  • fraqueza
  • dor de cabeça
  • náuseas e vômitos
  • diarréia
  • congestão nasal e espirros.

​É importante buscar ajuda médica se os sintomas forem muito intensos nas primeiras 48 horas, se a pessoa apresentar dispnéia (falta de ar) e se os sintomas persistirem por mais de sete dias.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por um médico, baseado nos sinais clínicos do paciente. Pode-se realizar a um exame que coleta uma amostra da secreção da nasofaringe, que deve ser colhida preferencialmente nas primeiras 72 horas após o início dos sintomas.

​Tratamento

O principal tratamento para qualquer cepa do vírus influenza é feito com o uso do antiviral à base de fosfato de oseltamivir (tamiflu), que somente deve ser usado com prescrição médica.

​Como em toda gripe, os tratamentos são sintomáticos, com antitérmicos, analgésicos, expectorantes, que controlam os sintomas da doença, como febre e dores. Os antivirais só devem ser utilizados sob prescrição médica, para caso específicos.

​Além disso, é indicado que o paciente permaneça em repouso, consuma bastante líquido e tenha uma dieta equilibrada.

​Geralmente o prognóstico é bom, mas em alguns casos dependendo da gravidade, a gripe h3n2 pode levar a óbito. Contudo, quando o paciente segue o tratamento indicado pelo médico tem uma completa resolução do quadro.

​A principal complicação decorrente de gripe consiste em crises de insuficiência respiratória, que podem levar o paciente a óbito se não forem tratadas imediatamente e em caráter de urgência. Além disso, existem outras complicações como:​

  • pneumonia
  • desidratação
  • outras infecções já que as defesas do organismo estão baixas pela infecção viral.

Prevenção

A vacina da gripe é a melhor maneira de evitar a gripe e suas complicações.

​É necessário receber uma nova dose todos os anos, já que a composição da vacina trivalente tem sua composição alterada de acordo com o tipo de vírus mais provável de se disseminar.

​Essa vacina é fornecida gratuitamente pelo ministério da saúde nos postos de saúde apenas para a vacinação da população alvo: indivíduos com 60 anos ou mais; adultos entre 55 e 59 anos; crianças de seis meses a menores de 6 anos de idade; gestantes; mulheres até 45 dias após o parto; profissionais da saúde; professores de escolas públicas e privadas; povos indígenas; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; forças de segurança e salvamento; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; e funcionários do sistema prisional.

​Estudos demonstram que a imunização contra a gripe pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por gripe.

​Além disso, algumas medidas simples ajudam a manter a gripe longe, como:​

  • seguir hábitos de vida saudáveis: ter uma boa alimentação ajuda a manter o sistema imune em pleno funcionamento. Para os bebês a amamentação é prioridade
  • beber bastante água: quando o tempo esfria um pouco tendemos a diminuir a quantidade de água ingerida, isso prejudica nosso organismo
  • lavar sempre as mãos: higienizar as mãos com água e sabão, várias vezes ao dia, é uma medida simples e muito eficaz, o uso do álcool gel também é bem vindo
  • cobrir a boca e o nariz ao tossir e espirrar: esse simple hábito de cobrir com as mãos ou o braço ao tossir ou espirrar contribui para que o vírus não se espalhe com facilidade. É usar sempre que possível um lenço de papel descartável e lavar as mãos em seguida
  • evitar circular em locais com muitas pessoas: em locais cheios a proliferação dos vírus acaba sendo maior, já que pode haver alguém infectado
  • abra as janelas: quando o frio chega é comum fecharmos as janelas de casa e do trabalho. Contudo, é preciso manter os ambientes bem arejados, para que o vírus não permaneça em um único ambiente facilitando a transmissão.
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