Você usa descongestionante nasal?  O que é e como funciona

Existem dois tipos de descongestionantes nasais: os medicamentosos e os à base de soro fisiológico. Os medicamentosos contêm substâncias como a oximetazolina, nafazolina e xilometazolina, que contraem os vasos por meio de substâncias, o que desincha as narinas e facilita a passagem de ar.

Mas elas também podem causar arritimia cardíaca e aumento da pressão do sangue. Os que contêm apenas soro fisiológico não provocam este tipo de efeito.

Por quantos dias poso usar o descongestionante nasal a base de medicamentos?

Não é indicado mais de três dias, pois pode criar dependência, doença chamada de rinite medicamentosa. Há um efeito “rebote”, inchando cada vez mais o nariz, o que faz a pessoa querer usar cava vez mais medicação.

Mulheres gravidas podem usar descongestionante nasal?

Sim, desde que sejam soluções salinas, como o rinossoro® ou o próprio soro fisiológico. Os descongestionantes nasais (afrin®, sorine®, aturgyl®) devem ser evitados na gravidez, pois não há estudos que demonstrem a segurança para o feto durante a gestação, além de poder diminuir o fluxo de sangue para o bebê!

Quem tem pressão alta ou histórico de doenças do coração podem usar descongestionante nasal?

Parte da substância vasoconstritora presente no medicamento é absorvida pela mucosa, segue pela corrente sanguínea e chega até o sistema cardiovascular, o que pode sobrecarregar o coração elevando riscos de morte em pessoas com hipertensão arterial ou arritimia cardíaca. Trombose, dores de cabeça e tonturas são outros efeitos colaterais dos descongestionantes nasais medicamentosos.

Criança pode usar?

A superdosagem em crianças pode levar a reações cardiovasculares e até a um choque, com falta de ar, parada cardíaca e até a morte! Por isso o uso é contraindicado.

Vício em descongestionante tem cura

Se o paciente usa diariamente esses medicações é necessário tratamento para parar de usa-las. Muitas vezes há outros problemas nasais a serem tratados, por isso é importante a avaliação de um médico especialista em otorrinolaringologia.

Exames devem ser solicitados para avaliar a respiração nasal e a presença de desvio de septo, rinite, pólipos e adenoide (carne esponjosa).

Com um tratamento correto é possível cessar o vício em descongestionante nasal.

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